terça-feira, 25 de agosto de 2009

Tigrão apela para 'Reizinho' por ordem na casa

O Vila Nova segue determinado a entrar no G-4 que se classifica para a Série C do Brasileirão de 2010. Ainda mais quando a aposta do time para vestir a camisa 9 é um tal de Ray. Só pode estar querendo mesmo ir para o ‘Ray que o parta!’. Contra o Brasiliense, era triste ver 5 mil torcedores com aquele olhar perdido, para o vazio do gramado, igual a cachorro que cai da mudança. Outros, zanzavam pelas arquibancadas do Serra, e sempre que o Vila conseguia ameaçar uma jogada de ataque, paravam no determinado ponto, já que que aquele lugar acabou dando alguma sorte ao Tigre. Mas agora os jogadores vão ter de ficar espertos com a guilhotina do ‘rei Arturzinho’, o novo comandante, que na apresentação já teve uma conversa séria e energética com o elenco. Deve ter inquirido: “Quê que eu sou? Quê que eu sou? Quê que eu sou?” E os súditos responderam: “Sois rei! Sois rei ! Sois rei!”. (http://www.youtube.com/watch?v=2lxGF3ebxg4)

Tática da piscininha

Na saída do Serra, sábado, depois daquele ‘oxo’ de dar medo, a descrença era geral. “Não adianta mais nem xingar esse povo. Já cansei até de xingar. Cansei”, esbravejava a até então incansável Nega Brechó. A saída talvez seja utilizar a tática da piscininha. Basta construir ali no OBA um poço e deixar os jogadores de molho por tempo indeterminado. Já viu como isso anda dando certo no Goiás? Toda vez que se chega na Serrinha os jogadores estão na água, de toquinha verde, relaxando. O Tigrão ainda pode potencializar a tática, misturando ali água benta, garrafadas de ervas, água milagrosa de Cáceres e catuaba selvagem.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Furando a Retranca (publicada dia 18/08/09)

Verdão lança moda com tática ‘menos um'

No fechamento do primeiro turno do Brasileiro, o Verdão impôs moral e, além de quase matar do coração os cachorros da Vila Lobó, com o foguetório antes e depois da partida, andou assustando também os outros times com um esquema tático nunca dantes aplicado no futebol. Nada de 3-6-1 ou qualquer teorema confuso vindo da prancheta dos professores. A armação esmeraldina está inovando mesmo é na formação batizada de ‘menos um’. Em todo jogo um jogador, escolhido aleatoriamente, dá um jeito de ser expulso. O time então aparenta sentir o golpe, ficar fragilizado, mas tudo faz parte da tática de surpreender o rival - que assanhado lança-se desesperadamente ao ataque. Coisa de gênio viu! No domingo, foi a vez de Ramalho – de novo ele – cumprir o papel de desfalque. O volante precisou de 43 minutos para ser mandado embora. E olha que o cara ainda vinha se recuperando de uma costela quebrada, por isso a demora.

Sorrisão 0 km

Agora, se engana quem pensa que no Vila Nova não tenha um caboco com motivo para rir satisfeito da vida. Não é que o grande Delssôn, que é uma figura emblemática ali no clube tal qual Nega Brechó e responsável por cuidar com carinho do gramado do OBA, tá com dentadura nova e tratamento odontológico. Tudo presente do jogador Cocito. Em 15º na tabela e perto da faixa de degola, só tá faltando mesmo é o Tigrão dar algum motivo para que o Delssôn possa estrear o novo sorrisão charmoso.

Liderança é pouco

Mas o que realmente não entra na cabeça de muita gente é o que a torcida do Atlético anda querendo? Alguém fala aí! O time tá lá na ponta, deixando para trás Vasco, Portuguesa e o escabau, e ainda assim toma vaia da torcida. Como assim? O que alivia um pouco os jogadores é que a tal ‘massa’ rubronegra peleja mas não consegue colocar nem 4 mil neguim no Serra.